A nossa
Missão
A Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP) é uma associação sem fins lucrativos, reconhecida como Pessoa Coletiva de Utilidade Pública desde 1978.
A sua missão é coordenar, promover, regulamentar e disciplinar o movimento campista e as atividades de montanha em todo o território nacional, tendo o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva, desde 1996, pelo que representa as atividades de Campismo e de Montanha perante a Administração Pública e diversos organismos suprafederativos nacionais e internacionais, de que se destacam o Comité Olímpico de Portugal (COP), o Comité Paralímpico de Portugal (CPP), a Confederação do Desporto de Portugal (CDP), a Confederação Portuguesa de Voluntariado (CPV), a Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), a Federação Internacional de Campismo e Caravanismo (FICC), a União Internacional das Associações de Alpinismo, a Federação Europeia de Pedestrianismo (ERA – European Ramblers Association), a Federação Internacional de Esqui-montanhismo (ISMF) e a Federação Internacional de Skyrunning (ISF).
- Assegurar a participação competitiva das seleções nacionais;
- Representar perante a Administração Pública os interesses dos seus filiados;
- Promover atividades de animação cultural, recreativa e desportiva, especialmente os jogos tradicionais;
- Contribuir para o desenvolvimento turístico nacional projetando internacionalmente a imagem de Portugal.
Mensagem da
Presidência
Finalmente, embora penalizados pela demora, que só uma sucessão de questões técnicas justifica, voltamos a erguer um PORTAL, com várias funcionalidades, que esperamos corresponda aos mais modernos padrões do trabalho virtual, cada vez mais exigente, mas também mais facilitador do trabalho em rede. Assim estamos todos mais próximos!
Isso não significa que não estejamos à espera da critica, que aceitamos com fair play, que pode ajudar-nos a melhorar no nosso dia a dia.
Não somos donos da Federação, apenas nos foi dado um mandato, que muito nos honra e, por isso, tudo faremos para de ora em diante, merecermos a confiança dos nossos Clubes e da nossa Assembleia Geral.
O nosso foco permanece como sempre. Valorizar o Movimento Associativo, que em geral representa um desafio permanente para a consolidação dos princípios e valores que ao longo de décadas se foram consolidando e aperfeiçoando.
É uma luta permanente pela implementação duma ação mais abrangente, inclusiva e solidária, no escrupuloso respeito pela autonomia de cada organização, grande ou pequena, que integra o nosso Movimento Associativo Desportivo.
A relação entre dirigentes, associados e praticantes, celebra o genuíno companheirismo gerador de amizades que sublimam sentimentos e afetos.
Como atrás dissemos, neste virar de página do nosso portal, sem pretensiosismos nem preconceitos, pretendemos tornar mais fácil a consulta e agilizar procedimentos.
A comunicação, oportuna e transparente, foi outro objetivo que tivemos presente ao empreender a mudança. Nesta senda, procuramos melhorar a divulgação da nossa ação, das nossas atividades e também as nossas posições, claras e determinadas, quando for caso disso.
Às Organizações com estabilidade económica sustentada sugerimos maior proximidade solidária com as mais deprimidas. Assim promoveremos um crescimento mais harmonioso na organização de grandes eventos desportivos.
A nossa prática desportiva é muito vasta. Promovemos campeonatos, mas também promovemos lazer e saúde, no desporto para todos. É o nosso ADN e disso muito nos orgulhamos.
Do planeamento, da ação e dos resultados aqui daremos conta, em tempo real, bem como das Organizações que as protagonizam, no dia a dia, sejam do Calendário Nacional, sejam de iniciativa própria, pois é chegado o momento de avançarmos para a ação, sem constrangimentos.
Como já o dissemos também, as nossas filiadas contam com dirigentes que são o exemplo do empenhamento no desempenho dos seus mandatos, que nunca viram a cara à luta e vão em frente, sem tibiezas, à procura de novas soluções para novos obstáculos, já com provas dadas no caso da pandemia do COVID 19, como souberam proteger os seus sócios e os seus trabalhadores.
É com este espírito de serviço, que cada Clube, Organização ou Secção, de per si ou em associação, dá o melhor de si em prol deste movimento coletivo que está motivado e em crescendo e, é também com esse espírito, que vamos reforçar e consolidar a nossa posição, pelo desporto, popular e de competição, por Portugal.
Presidente
João Luís Queiroz
"PELO DESPORTO… POR PORTUGAL."
A história da
Federação
É difícil definir no tempo o momento exacto da fundação do movimento campista, no entanto sabemos que já em 1875, o escritor Ramalho Ortigão recebera uma carta remetida por outro escritor, Eça de Queiróz, dirigida de Newcastle onde o informava da remessa duma volumosa encomenda de material e vestuário campista a seu pedido, desconhecendo-se quem veio a utilizá-lo. Terão sido estes os protagonistas do lançamento das bases para o movimento campista em Portugal?
1908
Porém, e já sem margem de erro, podemos apontar 1908 como o ano da realização do primeiro grande acampamento nacional: a Jornada Inaugural do Campismo Português. Instalado na Serra do Gerês (Chã das Abrótegas), foi organizado pela Ilustração Portuguesa de Lisboa em apoio da excursão venatória com o intuito de apurar, definitivamente, o desaparecimento da cabra geresiana. É também no norte do país, mais concretamente no Porto, que em 1932 é fundado o Grupo Excursionista Ar Livre (G.E.A.L.) para a prática de campismo fixo e viagens de turismo. Outros agrupamentos foram surgindo a ritmo mais ou menos constante, mantendo grande actividade no âmbito do campismo desportivo, acampamentos de férias, digressões na montanha, marchas livres e reguladas, etc. Anos mais tarde (1936), o etnógrafo Elmano da Cunha e Costa, percorreu em Angola 280.000 quilómetros com uma “roulotte” fabricada em Portugal, para estudar em detalhe as 58 tribos desta ex-colónia.
1937
Em 1937 surge o Clube Português de Campismo ou Camping Clube de Portugal fundado por iniciativa do jornal “Os Sports”, mas que teve, contudo, uma vida efémera. A primeira experiência colectiva de campismo desportivo realizada no sul do país, decorreu em Vale de Fornos, perto da Azambuja, num fim de semana de Setembro de 1937. Foi visitada pelo romancista Samuel Maia que manifestou a sua satisfação ao verificar os efeitos da campanha que tinha iniciado, há tempos, em favor da vida ao ar livre. Neste mesmo ano, “Os Sports”, jornal que antecedeu o “Mundo Desportivo”, criou uma secção técnica e de divulgação do campismo orientada por Hermínios Portugal, pseudónimo de Antero Nobre.
1940
Em 1940 viveu-se um momento marcante para todo o movimento campista, com a realização do I Congresso Português de Campismo Desportivo, onde se procurou a definição de um esquema orgânico de um movimento associativo campista e da sua concretização. Decorreu em Belas, na Quinta do Senhor da Serra, por iniciativa do Jornal “os Sports”, sendo patrocinado pela Emissora Nacional. No seu decurso foi decidido estudar e elaborar os projectos de estatuto de uma federação, associação ou união campista portuguesa e do regulamento da Carta Campista, a submeter à aprovação de uma assembleia de delegados de todos os clubes e grupos de campismo. Por esta altura, já o Eng. João Santos Simões, Presidente da Comissão Municipal de Turismo de Tomar, havia construído uma “roulotte”, tendo-a utilizado durante o acampamento de apoio a esse mesmo Congresso.
1941
Em 1941 constituiu-se o Clube Nacional de Campismo que logo se extinguiu em 1945 para dar lugar à constituição da Federação Portuguesa de Campismo que procurou uniformizar a sua orgânica com as outras actividades desportivas.
1944
Em 1944 o Ministério da Educação Nacional emite as Bases da Orgânica Campista, prevendo a criação da Carta Campista Nacional. Neste mesmo ano o campismo é classificado como desporto da classe B.
1945
Finalmente em 6 de janeiro de 1945, é nomeada uma Comissão Administrativa que teve como principal missão a elaboração dos Estatutos da Federação Portuguesa de Campismo, os quais vieram a ser aprovados em 3 de Março de 1945, dando início à orgânica do nosso movimento associativo campista. Nos anos seguintes, o Movimento Associativo continuou a sua difusão através da Federação, promovendo a realização de acampamentos e congressos, iniciando também filiações na Federação, sendo o 1º associado o Clube de Campismo de Lisboa. Em 1949 a FCP filiou-se na F.I.C.C., a federação internacional responsável pelo campismo e caravanismo, na qualidade de membro constituinte. Devido à crescente necessidade de locais para praticar o campismo associativo, surgiram igualemente os primeiros parques de campismo federativos, sendo posteriormente publicada regulamentação sobre o seu funcionamento.
1967
Em 1967 a FPC alterou o seu nome, passando a designar-se de Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo, passando a ser constituída por colectividades campistas ou com secções de campismo.
1978
Reconhecida de pessoa colectiva de Utilidade Pública, em 15 de Junho de 1978, uma associação multidesportiva de direito privado, sem fins lucrativos, coordenadora do movimento campista e montanheiro em todo o território nacional.
1983
Em 6 de Janeiro de 1983 é inaugurada a sede da Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo na Avenida 5 de Outubro em Lisboa, tendo passado anteriormente por diversos locais em Lisboa.
1991
Em 1991 o Montanhismo passa a ser tutelado da FPCC, adquirindo competência para promover, regulamentar, dirigir e representar as actividades de montanha a nível nacional e internacional.
Durante o ano de 1995, a FPCC comemorou o seu 50º aniversário, promovendo ao longo do ano diversas actividades comemorativas, entre as quais a destacar a realização em Aljezur de um Rallye FICC e da inauguração das novas instalações na Avenida Coronel Eduardo Galhardo em Lisboa, onde se encontra a funcionar presentemente.
1997
Por deliberação da Assembleia Geral de 25 de Janeiro de 1997, retoma a sua denominação inicial, assumindo o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva, atribuído em 6 de Março de 1996.
2003
No ano de 2003, é aprovada em Assembleia-Geral uma nova nomenclatura e a Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo, passa a ser denominada de Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.
2013
Em 1 de Janeiro de 2013, foi renovado o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva.